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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Massagem para Crianças - João Pessoa

Shantala - Arte de dar amor


O ato de massagear o local onde se sofreu uma pancada é a primeira (e imediata) atitude que se adota em qualquer ferimento. Isto nos mostra que a massagem é um procedimento antiqüíssimo, podemos considerá-lo um dos procedimentos terapêuticos mais antigos da humanidade.

Cada povo desenvolveu alguns tipos de massagens, cada uma com suas vantagens específicas, cada qual com uma finalidade própria.

O toque, o mais antigo dos sentidos, ainda é um tabu em nossa civilização. O médico francês Frédérick Leboyer foi o responsável por introduzir no dia-a-dia de muitas mães, a arte hindu de massagear as crianças aprendida com Shantala.

Leboyer, mais poeta que médico, descobriu a magia de Shantala durante uma viagem à Índia. Encontrou-a em meio a uma enorme favela, em Calcutá, onde trabalhavam dois amigos seus. Por dias, fotografou a moça (paralítica) que massageava seu bebê todas as manhãs, aproveitando o sol.

Que benefícios a shantala pode trazer?

Mas não seria um mero capricho, pura perda de tempo e de dinheiro?
Que tensão pode ter um bebê?

O método terapêutico tem a finalidade de trabalhar na criança o Aparelho Respiratório (peito e costas), o Aparelho Digestório, os M.M. S.S., os M.M. I.I. e vias aéreas (face).

A shantala protege contra infecções porque acalma o bebê, diminuindo o nível de estresse e, conseqüentemente, reduzindo também a quantidade de cortisol circulando no corpo - hormônio que em grande quantidade baixa a imunidade. Raramente o bebê que recebe a massagem diariamente adoece.

A massagem também ajuda na absorção alimentar, fazendo com que o ainda incipiente sistema digestivo dos bebês funcione melhor, acabando com a dificuldade de evacuar, elimina e evita a formação de gases (aliviando as cólicas).

Como a massagem é feita diariamente é importante manter um ritmo. Atua sobre todo o sistema neurológico equilibrando-o. Desenvolve a coordenação motora e atua ainda sobre a musculatura e articulações. Alonga e promove eliminações de tensões, bloqueios. Facilita o sono tranqüilo e profundo.

Aos poucos a massagem faz com que toda a tensão muscular desapareça, atuando sobre os ligamentos e atingindo o ponto principal da shantala que é a liberação total das tensões e o fluxo de energia, a ponto de no início a criança estar chorando e no final estar dormindo relaxada. Enfim, transforma o bebê num bebê saudável em todos os aspectos, e ele não precisa estar doente para que seja ministrada a massagem pela primeira vez. A idéia é que logo após o primeiro mês de nascimento, já se inicie a prática.

É fundamental desenvolver esse outro diálogo e fazer a massagem em silêncio. O ambiente deve estar aquecido e agradável. Pode ter uma música suave de fundo, que facilitará a interação.

A massagem é realizada com óleo de amêndoas ou camomila, de efeito tranqüilizante e relaxante. O ambiente é pré-aquecido no inverno, ao sol pela manhã no verão, e de preferência no colo da mãe, pai, ou terapeuta.

É realizada em ritmo lento do começo ao fim, usando manipulações como: deslizamento, forma de bracelete e rosca, movimento de vai e vem.

Após a massagem aplicam-se exercícios de alongamento de braços e pernas, no sentido de liberar as tensões nas costas (caixa torácica e respiração), liberar as tensões da coluna vertebral e propiciar relaxamento das articulações da bacia (sacro e base da coluna vertebral).

Tudo isso sem ter qualquer contra-indicação se aplicada corretamente por um terapeuta especializado ou por uma pessoa que tenha tido acesso a cursos ou boas literaturas sobre ao assunto.

Um aviso importante: a shantala deve ser evitada se o bebê estiver com febre, resfriado, disenteria, infecções, doenças de pele que impeçam o toque, nas crises, com frio, fome ou dormindo. Entre o segundo e o terceiro mês, a criança só está acordada enquanto estiver com fome, então deve-se alimentá-la apenas o suficiente, caso contrário, irá adormecer logo em seguida e não será possível acarinhá-la com técnica.

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